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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sônia Abrão comenta caso José Cleves

3 comentários:

  1. Tem um fato que acho que niguem se atentou!

    O Tio do menor Jorge, quando foi no programa Balanço Geral (RJ) com o tendencioso (a condenar o bruno) apresentador Willian Travassos, ele informou que a antes mesmo dele ir a rádio tupi, a polícia do rio o procurou no seu trabalho.

    Gostaria de saber:

    Por que a policia do rio foi procurar esse tio que nem tio é, antes mesmo dele ir a mídia?

    Se suspeitavam do menor, por que a policia procurou o Tio ao invés do menor?

    Seria a policia do rio, que a mando do Neandertal mandou o tio do menor soltar essa história na mídia?

    Será que pegaram o Menor e fizeram com que ele confessasse a história do tio, para que ela ficasse verdadeira?

    Por que o depoimento do menor foi na presença do tio e não dos reponsáveis legais?

    Realmente esse plano foi perfeito, o tio solta história na mídia logo
    depois apreendem o Menor na casa do bruno e depois em depoimento forjado
    na presença do tio denunciante ele confessa toda a historia, que passou
    a ser verdadeira para que fosse decretada a prisão temporária do Bruno!



    Acho que esse plano vem a baixo no momento que esse tal tio fala:


    'A policia estava me procurando no meu trabalho'

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  2. ***OLÁ SOU DE SALVADOR E ESTOU ENVIANDO A SEGUINTE SOLICITAÇÃO A TODOS ESSES PROGRAMAS:

    ZUCATELLI,SONIA ABRAO,ANA MARIA BRAGA,FANTÁSTICO,DOMINGO ESPETACOLAR,RATINHO VENHO TE PEDIR PARA CONTAR A HISTÓRIA DO JORNALISTA CLEVES NO PROGRAMA QUE DE REDE NACIONAL:
    VCS SÃO JORNALISTA E SEMPRE VEJO COMO VCS FICAM INDIGNADA COM INJUSTIÇA.
    QUANDO LI A HISTÓRIA DE DELE CHOREI..NO CASO DELE ELE JA FOI INOCENTADO MERECE QUE ESSA HISTORIA VENHA SER CONHECIDA NACIONALMENTE É ATÉ UMA FORMA DE RECOMPENSAR ESSE HOMEM QUE FOI TÃO HUMILHADO E PISOTEADO POR CONTA DE INTERESSE DE CORRUPTOS..TE ADMIRO MUITO E VEJO SEUS PROGRAMAS TODOS DIAS..E CONFIO EM PEDIR ISSO A VCS...BEIJOS FICA COM DEUS...

    ***SILICITO A TODOS QUE ESTÃO DE ACORDO COMIGO QUE FAÇA O MESMO..OBRIGADA..

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  3. Delegado do caso Bruno mente à
    Folha de S. Paulo e desrespeita a Justiça
    José Cleves
    Lamentável a declaração do delegado do caso Bruno Édson Moreira à Folha de S. Paulo do dia 15 de agosto. Em resposta à denúncia que lhe fiz de ter fraudado provas e manipulado o inquérito para transformar-me de vítima a réu no assalto que resultou na morte de minha mulher, em 2000, Moreira criticou a Justiça e voltou a mentir.
    Ao invés de acatar a decisão unânime e soberana da Justiça, que legitimou a minha versão do assalto como única e verdadeira, Moreira insurgiu-se contra o Tribunal do Júri, a mais antiga e democrática instituição jurídica do mundo.
    Moreira afirmou à repórter Cristina Moreno de Castro que “jurado é leigo, age pelo coração e a emoção e não gosta de provas científicas”. Não satisfeito, o delegado afirmou que a defesa “postergou o processo que caiu no esquecimento”. E mais, que a versão do assalto foi investigada e descartada.
    Se a decisão dos jurados contrariou as provas dos autos, como diz Moreira, porque a acusação não conseguiu a nulidade do julgamento? Pelo que disse o delegado, os desembargadores da1a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de MG, Sérgio Braga, relator do acórdão confirmando a versão do assalto, e seus pares Eduardo Brum e Edelberto Santiago, que acompanharam a sua decisão, também são “leigos”.
    A lamentável acusação do delegado atinge, também, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nilson Naves, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que foram igualmente favoráveis à minha inocência, no cumprimento da soberania dos veredictos preconizada na Constituição Federal (Art. 5º, inc. XXXVIII, “c”).
    A mídia foi coadjuvante da acusação
    Não foi, também, o advogado Marcelo Leonardo que postergou o processo. Foi a acusação com a infinidade de recursos. E perdeu todas. Meu caso não caiu no esquecimento, porque eu não deixei. A mídia, coadjuvante da acusação por omissão e incompetência, é que desdenhou a minha versão do assalto ao legitimar a acusação policial como única e verdadeira. E perdeu também. Por conta disso, em momento algum deixei ou deixarei que esse meu drama caia no esquecimento. Vai para a história como um dos maiores crimes praticados contra a liberdade de imprensa desse País e também como um dos maiores erros da imprensa.
    Os impropérios do delegado na reportagem da Folha não ficam por ai. Ele disse que tinha “provas científicas” de que eu era o culpado. Ora, quais são essas provas? No inquérito Nº 654/2000, enviado por ele à Justiça, foram elaborados três laudos sobre a arma colocada no local do assalto para incriminar-me (digital, balística e teste para saber se ela soltava pólvora). E todos esses laudos foram favoráveis à defesa. Outro laudo, para saber se havia pólvora em meu braço (residuográfico), também foi negativo.
    Também os demais levantamentos técnicos feitos no corpo da vítima e no local do assalto foram favoráveis à defesa. Por tudo isso, gostaria muito que o delegado explicasse porque foram feitos dois depósitos da arma: um sobre a pedra e outro sobre um pano preto grande, sugerindo que utilizei uma luva. Cadê a foto do primeiro depósito da arma, conforme auto de apreensão feito pela sua equipe, e que não consta no Laudo de Levantamento do Local 010 00 232? Quem fez a segunda montagem fotográfica da arma sobre um pano preto que substitui a primeira foto neste laudo? Cadê a misteriosa luva? Sumiu no Fórum ou ela nunca existiu?
    Sugiro ao delegado e aos que ainda duvidam do que estou falando que leiam o processo ou então o meu livro A Justiça dos Lobos –porque a imprensa tomou meu lugar no banco dos réus (disponível para compra no site WWW.aimprensalivre.com) , para que possam inteirar-se desses fatos vergonhosos. Afinal, a polícia, como instrumento provisório do Poder Judiciário, pode ser genérica na sua fala ao público,mas nós, jornalistas, não gozamos dessa prerrogativa. Temos que ser específicos, objetivos e isentos. Por isso escrevi o livro que nada mais é do que o processo comentado e ilustrado dessa fraude.

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